Os vírus da cinomose canina (CDV) e parainfluenza canino (CPIV) infectam uma grande variedade de espécies e estão presentes em todo o mundo. O CDV é um dos mais importantes agentes infecciosos dentre os Canídeos, e recentemente foi detectado com causa de morbidade e mortalidade em mamíferos aquáticos e grandes felinos. Já o CPIV, altamente contagioso entre os cães, pode infectar roedores e gatos em infecções experimentais.
Um estudo foi realizado com o intuito de se aumentar os conhecimentos sobre a prevalência de CDV e CPIV em cães e felinos selvagens mantidos em cativeiro. Para tanto, soros desses animais foram testados buscando anticorpos neutralizantes contra amostras padrão do CDV e do CPIV.
Foram testados soros de 173 cães, sendo que 9,1% apresentavam anticorpos neutralizantes anti-CDV do tipo Rockborn e 4,1% do tipo Snyder-Hill. Já para o parainfluenza canino, a prevalência de anticorpos neutralizantes foi de 51,4%.Pode-se concluir que a população de cães amostrada apresenta poucos indícios de contato prévio com CDV, o que sugere grande suscetibilidade à cinomose. Já o CPIV parece circular amplamente nesta população.
No Brasil não existem relatos de CDV e CPIV em felinos silvestres, então se verificou a possibilidade de infecções em tais animais. Foram então testados soros de 84 felinos de diferentes espécies nativas do Brasil (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onça), todos mantidos em cativeiro. Todos se apresentarm soronegativos as amostras de CDV e CPIV utilizadas. Isso mostra que tais vírus não circulam entre essas populações, mas não exclui a possibilidade de infecção dessas espécies.
Referências:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/8197
http://www.conscienciacomciencia.com.br/wp-content/uploads/2010/03/on%C3%A7a-pintada5.jpg
Um estudo foi realizado com o intuito de se aumentar os conhecimentos sobre a prevalência de CDV e CPIV em cães e felinos selvagens mantidos em cativeiro. Para tanto, soros desses animais foram testados buscando anticorpos neutralizantes contra amostras padrão do CDV e do CPIV.
Foram testados soros de 173 cães, sendo que 9,1% apresentavam anticorpos neutralizantes anti-CDV do tipo Rockborn e 4,1% do tipo Snyder-Hill. Já para o parainfluenza canino, a prevalência de anticorpos neutralizantes foi de 51,4%.Pode-se concluir que a população de cães amostrada apresenta poucos indícios de contato prévio com CDV, o que sugere grande suscetibilidade à cinomose. Já o CPIV parece circular amplamente nesta população.
No Brasil não existem relatos de CDV e CPIV em felinos silvestres, então se verificou a possibilidade de infecções em tais animais. Foram então testados soros de 84 felinos de diferentes espécies nativas do Brasil (Leopardus tigrinus, Puma concolor, Leopardus wiedii, Herpailurus yaguarondi, Panthera onça), todos mantidos em cativeiro. Todos se apresentarm soronegativos as amostras de CDV e CPIV utilizadas. Isso mostra que tais vírus não circulam entre essas populações, mas não exclui a possibilidade de infecção dessas espécies.
Referências:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/8197
http://www.conscienciacomciencia.com.br/wp-content/uploads/2010/03/on%C3%A7a-pintada5.jpg