Os diferentes e variados habitats que são criados para criação de répteis em cativeiros influenciam bastante para alta incidência de doenças e injúrias. O confinamento cria variados graus de estresse, que freqüentemente levam a alterações comportamentais com sérias conseqüências, o que é um risco para o animal.
Estudos recentes em répteis de cativeiro mostram que a natureza do ambiente no qual o animal se encontra é essencial para se manter um animal saudável, sendo muitas doenças que acontecem em répteis cativos, se não todas, resultadas de habitat artificial inapropriado. Por isso, quando se pensa em manter um réptil em cativeiro, faz-se necessário manter umidade, temperatura e fomites apropriados para cada espécie.
Varias doenças como gastrenterites severas, pneumonias bacterianas e sepse sao as principais emergências infecciosas bacterianas encontradas na rotina clínica de répteis, especialmente quando as condições de cativeiro não são adequadas.
Como em qualquer outro animal, as bactérias podem causar doenças basicamente por dois mecanismos: invasão de tecidos ou produção de toxina. Varias bactérias patogênicas têm sido encontradas nos répteis. A maior parte delas são Gram-negativas. Como exemplo podemos citar Salmonella sp., Pseudomonas sp., Klebsiella sp., Aeromnas sp., Protteu sp., Escherichia coli, dentre outras. Grande parte dessas desenvolve os dois mecanismos de doença citados.
A conclusão que se chegou com o estudo é que além do ambiente ser de suma relevância para o bem estar do animal criado em cativeiro, as condições de estresse na qual o animal se encontra também é importante. Portanto, cuidados e atenções são especiais para que se animal esteja sempre saudável e bem.