Tal estudos, denominado Penn Study, foi realizado em espécies originarias na África, o macaco-verde africano (Chlorocebus aethi- ops) e o mangabei-cinzento (Cercocebus atys). Ambos são considerados hospedeiros naturais, inclusive o último é o provável hospedeiro original do que viria a ser o HIV2 ou vírus da imunodeficiência humana tipo 2.
Pesquisadores americanos se encarregaram do mangabei, enquanto franceses do Instituto Pasteur cuidaram do macaco-verde. Ambos os resultados foram parecidos. As duas espécies apresentaram uma resposta imune inata à doença. Porém tal resposta é rapidamente controlada, impedindo que as defesas se fragilizem, e consequentemente o desenvolvimento de AIDS.
Em humanos, o vírus induz muito rapidamente a uma inflamação, que gera ativação crônica e disfunções graves no sistema imune. Entretanto, tais símios apresentam uma capacidade superior de controlar suas próprias defesas. “Os mangabeys são capazes de rapidamente “desligar” a resposta imunitária depois da infecção inicial com SIV, permanecendo saudáveis”, disse Steven E. Bosinger, primeiro autor do estudo conduzido nos EUA citado pelo site da Internet Science Daily.
Desde meados da década de 1990 tem sido percebida uma melhoria radical no tratamento, principalmente no uso de antiretrovirais. No entanto, em 2006, havia quase 40 milhões de pessoas infectadas com AIDS no mundo. Mais da metade na própria África, onde os recursos são muito limitados.
Referencias:
http://www.criandomsn.com/?p=2218